Taxa de condomínio: entenda valores e como funciona

E depois de anos muito trabalho e economia, o sonho de toda uma vida é concretizado. Comprar um apartamento além de trazer uma estabilidade para a família, também faz com que você invista em algo próprio, diferente de um aluguel. Porém, muitas pessoas esquecem que essa aquisição gera muitos custos e despesas extras. Por isso é essencial entender como é calculada a taxa de condomínio, pois o valor que acaba pesando bastante no bolso.

Mas, o que é a taxa de condomínio?

A taxa de condomínio, ou cota condominial, como também é conhecida, nada mais é do que o valor cobrado mensalmente pela administração para custear a despesa comum do local. Seja ela fixa ou esporádica.

Lembrando que o pagamento da taxa de condomínio não é opcional. Ela é resguardada pelo Art. 1.336 do Código Civil, cujo inciso define que é dever do condômino contribuir para as despesas da administração.

A taxa de condomínio pode ser, tanto fixa, como de rateio. Sendo a taxa de rateio a mais comum, pois é calculada a partir das despesas do mês anterior. Já a taxa fixa, costuma ser definida pelo sindico e aprovada em assembleia geral. O cálculo é uma média de todas as despesas ordinárias e dividida pelo número de apartamentos.

>Entendendo cada item da sua taxa de condomínio

Água e gás de uso dos condôminos

Caso esses itens não foram individualizados por unidade, o custo total é dividido entre o número geral de apartamentos. Mas, se os mesmos são separados, a taxa é cobrada por consumo.

Contas de água e energia das áreas comuns

Consequentemente esse custo é de responsabilidade de todos os condôminos, já que é de uso comum.

Manutenção

No quesito manutenção, pode ser incluído o custo com manutenção de elevadores, limpeza das piscinas, jardinagem, pintura do prédio, revisão das antenas, entre outros.

Funcionários

Pode-se considerar o maior gasto do condomínio, pois é necessário levar em consideração encargos como: FGTS, INSS, décimo terceiro, férias, vale transporte, vale alimentação e rescisão.

Gastos gerais

Materiais de limpeza, descartáveis, correios, entre outros, podem ser considerados gastos gerais.

Gastos eventuais

Pode-se dizer que são os gastos não planejados, como por exemplo: o conserto do portão quebrado, a caixa d'água que está com vazamento, o cano que estourou, entre outros.

Custos administrativos

São as taxas bancárias, o pagamento da administradora do condomínio, entre outros.

Benfeitorias

Geralmente os moradores buscam sempre maneiras de fazer com que o ambiente fique mais agradável e confortável para todos. Sendo assim, normalmente acabam investindo em itens para a área comum.

Fundo de reserva

Com o intuito de evitar situações desagradáveis, o fundo de reserva serve para ser utilizado com os gastos emergenciais, que muitas vezes geram um alto custo. Normalmente corresponde a 10% do valor total do condomínio.

Inadimplência

Infelizmente alguns moradores não conseguem pagar corretamente o boleto do condomínio e isso acaba influenciando bastante nas despesas totais. Por isso, o síndico, junto à administradora, precisam criar estratégias para arrecadar da melhor forma a taxa, ou seja, que fique viável para todos os envolvidos. Contando sempre com a aprovação dos moradores.

Agora que você já sabe como é calculado cada item, não terá mais dificuldade no próximo mês em verificar seu boleto.