Queda nas taxas de crédito imobiliário favorecem compra e renegociação de dívidas
A primeira semana de junho chegou com boas surpresas. Isso porque a Caixa Econômica Federal informou, no dia 5, que vai cortar juros no crédito imobiliário. Além disso, o banco, responsável por boa parte dos financiamentos do país, anunciou também as novas alternativas para a renegociação das dívidas do financiamento habitacional.
Pensando nisso, e em manter nossos clientes e leitores bem informados, preparamos este artigo para melhor entendimento do que muda e o que pode ser uma boa alternativa se você está pensando em comprar imóvel ou mesmo para quem está endividado.
Redução das taxas de crédito imobiliário
As reduções das taxas de financiamento, na verdade, ocorreram desde o Sistema Financeiro de Habitação, para imóveis de até R$ 1,5 milhão e que permite o uso de FGTS. (Confira nosso Ebook sobre a utilização do FGTS na compra de um apartamento). O Sistema Financeiro Imobiliário cujos valores são acima de R$ 1,5 milhão e sem uso do fundo também foi beneficiado.
Neste cenário, as taxas do SFH que antes eram de TR + 8,75% ao ano, caíram para TR + 8,5% ao ano. A renegociação das dívidas neste caso abrange 5,2 milhões de contratos ativos.
No sistema SFI, as taxas que tinha a equação TR + 9,75 % ao ano mudaram para TR + 8,5 % ao ano. Neste movimento, nada menos do que 2,3 milhões de clientes poderão renegociar as dívidas.
Dica para o financiamento imobiliário
Apesar das medidas serem anunciadas pela Caixa, que detém o maior número de contratos de financiamento imobiliário do País, os demais bancos não perderão a oportunidade de vender mais. Portanto, se você tem bom relacionamento com outro banco, seu poder de barganha para melhores taxas de juros também aumenta.
Poupe, simule e pesquise
Boa parte dos bancos hoje têm simuladores online. Portanto, pesquise e considere alternativas, a exemplo das que utilizam o FGTS como recurso. Guarde dinheiro para ajudar na entrada do imóvel. Afinal, quanto menor for o montante financiado, menor será o encargo com juros.
Deixe a documentação em dia
Sempre batemos nesta tecla aqui no blog da Jacy. O sonho da casa própria não pode, de maneira alguma, virar uma frustração. Portanto, deixe a documentação em ordem para o momento certo da sua oportunidade.
Caso tenha dúvidas, consulte a lista abaixo:
- Cópias e originais do RG, CPF, certidão de estado civil, escritura pública de pacto antenupcial e comprovantes de renda atualizados;
- Recibo de entrega das duas últimas declarações de Imposto de Renda;
- Certidão de quitação de tributos federais, caso seja comerciante;
- Certidões negativas (Justiça Federal, ações cíveis, executivos fiscais, protestos de títulos, débitos CND/ISS, interdição, tutela e cautela, ou dívida ativa da União se for comerciante)
Compare parcelas
Depois de escolher o melhor banco e as melhores taxas, escolha o formato. Neste sentido, compare a tabela Price e a SAC (Sistema de Amortização Constante). Lembrando que na Price, as parcelas têm valores fixos. Já na SAC, a parcela inicial pode ser até 25% mais altas e, por outro lado, as finais podem ter o mesmo percentual inferior.
Agora é um bom momento para pensar e repensar sobre a compra e/ou renegociação de sua dívida, uma vez que o seu poder de barganha aumentou. Aproveite e bons negócios!