Escolhi o imóvel que quero comprar. E agora? O que devo fazer?

Escolhi o imóvel que quero comprar. E agora? O que devo fazer?

 

O sonho do imóvel próprio faz parte da vida de quase 100% dos brasileiros. Porém, alguns pontos, a exemplo de formas de pagamento e reservas para emergências devem ser considerados. Pensando nisso, preparamos este conteúdo para que este sonhos concretize de forma segura.

Valor a ser dado de entrada do imóvel

Todo imóvel precisa de um valor de entrada. O ideal para os imóveis prontos é que este valor seja de 50% a 60% de entrada. Isso porque, desta forma, você tem prestações não muito altas para pagar. No caso de imóveis em lançamento, você tem maior flexibilidade para pagar este valor da entrada durante o fluxo de obras. Você não tem os 50% de entrada? Não desanime. Tem imóveis que são mais em conta, às vezes com pequena diferença na metragem ou mesmo em bairros diferentes que podem caber no seu bolso. Visite outros também, pois você pode se surpreender. A grande sacada aqui é comprar e realizar os sonhos, mas sem ter pesadelos no futuro.

O financiamento imobiliário

A regra é clara: quanto mais tempo para pagar, maiores os juros e o valor a ser pago. Portanto, a dica aqui é a de fazer uma simulação de 30 anos e outra de 20/15 anos. Se a diferença da parcela couber no seu bolso, opte pelo menor tempo. Se num financiamento de 30 anos a parcela é de R$ 2 mil e em 15 a mesma vai para R$ 2.500 e couber no seu bolso, por que não se apertar um pouco para quitar este imóvel na metade do tempo?

Valor da parcela a ser paga

De acordo com especialistas em finanças, o valor das parcelas a serem pagas não deve ultrapassar os 30% da renda mensal da família. Por exemplo, se a renda familiar mensal for de R$ 12 mil, a parcela a ser paga na moradia não deve ultrapassar os R$ 3.600. Isso porque deve-se levar em conta as outras despesas que virão.

Tenha reservas

As reservas são sempre importantes por questões de segurança e para que depois você não perca suas noites de sono pois ficou endividado. Portanto, tenha guardado pelo menos três vezes o valor da renda média mensal. O que dizem especialistas é que imprevistos acontecem e, desta forma, você não precisará atrasar o pagamento do imóvel, o que pode acarretar altos juros!

Tenha em mãos a documentação necessária para a compra do imóvel

Se você cumpre os “requisitos" que mencionamos, parabéns! Você está prestes a realizar o sonho da casa própria. Mas antes, tenha em mãos a documentação necessária para assinar o contrato conforme a lista abaixo:

- Cópias e originais do RG, CPF, certidão de estado civil, escritura pública de pacto antenupcial e comprovantes de renda atualizados;
- Recibo de entrega das duas últimas declarações de Imposto de Renda;
- Certidão de quitação de tributos federais, caso seja comerciante;
- Certidões negativas (Justiça Federal, ações cíveis, executivos fiscais, protestos de títulos, débitos CND/ISS, interdição, tutela e cautela, ou dívida ativa da União se for comerciante)

Caso utilize o FGTS:


- Cópia da Carteira de Trabalho
- Extrato da conta do FGTS com registros dos dois últimos anos;
- Autorização para movimentação de conta vinculada ao FGTS;
Declaração que comprove que é a primeira aquisição de imóvel residencial financiado pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação).